Excelente Gustavo! O discurso para a formatura de Vermebile, “Fitafuso propõe um brinde”, de C.S. Lewis é muito pertinente sobre a questão que você apresentou!
Excelente texto! Professor Gustavo França, o senhor acha que há falta de liberdade de expressão nas universidades públicas brasileiras e uma perseguição ou supressão do pensamento cristão e conservador, como a direita do nosso país vive afirmando?
Eu testemunhei inúmeros casos de perseguição a pensamentos contrários ao mainstream (não necessariamente conservadores ou cristãos) e conheço indiretamente outros tantos. O problema existe, mas não no grau que a direita antiuniversitária afirma. Há gente boa fazendo o seu trabalho nas principais universidades do país. Também muito do que chamam de "perseguição" é gente medíocre, incompetente e irritante recebendo a reação natural de seu trabalho insatisfatório e de sua chatice.
Onde fica essa universidade que você descreveu? Fiquei maravilhado. As que eu conheço são como estas: "Para suprir despreparo de calouro, faculdade agora ensina bê-á-bá de português e matemática" (Fonte: Agência Senado). A mensagem é clara: Se a universidade tem que ensinar o bê-a-bá, então elas deixaram de ser universidades. Portanto, concordo parcialmente com você. Minha opinião: Os progressistas destruíram as nossas universidades e resta aos conservadores reconstruí-las.
Literalmente, qualquer universidade brasileira de ponta. Eu passei sete anos, entre graduação e mestrado, na universidade pública (na Faculdade de Direito da Uerj e no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ). Vi inúmeros problemas graves (como repito uma dezena de vezes no texto), mas também conheci pessoalmente muita gente séria, fazendo trabalhos respeitados em suas áreas, foi onde travei contato com o estado da arte das discussões, onde aprendi a pesquisar segundo uma metodologia científica. Conheço inúmeros profissionais de primeira, desenvolvendo pesquisas que são referência internacional, nas mais diversas áreas, nas principais universidades do país.
No mais, a notícia que você traz não diz nada sobre a universidade. Se as universidades estão recebendo calouros despreparados e têm que abdicar de sua função para ensinar o bê-a-bá, isso quer dizer que há falência na educação básica, não na universidade. Nessa notícia, a universidade é vítima do problema alheio, não sede de um problema próprio.
Finalmente, um texto sóbrio em meio ao mar de gritaria de todos os lados na internet!
Excelente Gustavo! O discurso para a formatura de Vermebile, “Fitafuso propõe um brinde”, de C.S. Lewis é muito pertinente sobre a questão que você apresentou!
Excelente texto! Professor Gustavo França, o senhor acha que há falta de liberdade de expressão nas universidades públicas brasileiras e uma perseguição ou supressão do pensamento cristão e conservador, como a direita do nosso país vive afirmando?
Eu testemunhei inúmeros casos de perseguição a pensamentos contrários ao mainstream (não necessariamente conservadores ou cristãos) e conheço indiretamente outros tantos. O problema existe, mas não no grau que a direita antiuniversitária afirma. Há gente boa fazendo o seu trabalho nas principais universidades do país. Também muito do que chamam de "perseguição" é gente medíocre, incompetente e irritante recebendo a reação natural de seu trabalho insatisfatório e de sua chatice.
Entendi, professor
Texto espetacular
Onde fica essa universidade que você descreveu? Fiquei maravilhado. As que eu conheço são como estas: "Para suprir despreparo de calouro, faculdade agora ensina bê-á-bá de português e matemática" (Fonte: Agência Senado). A mensagem é clara: Se a universidade tem que ensinar o bê-a-bá, então elas deixaram de ser universidades. Portanto, concordo parcialmente com você. Minha opinião: Os progressistas destruíram as nossas universidades e resta aos conservadores reconstruí-las.
Literalmente, qualquer universidade brasileira de ponta. Eu passei sete anos, entre graduação e mestrado, na universidade pública (na Faculdade de Direito da Uerj e no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ). Vi inúmeros problemas graves (como repito uma dezena de vezes no texto), mas também conheci pessoalmente muita gente séria, fazendo trabalhos respeitados em suas áreas, foi onde travei contato com o estado da arte das discussões, onde aprendi a pesquisar segundo uma metodologia científica. Conheço inúmeros profissionais de primeira, desenvolvendo pesquisas que são referência internacional, nas mais diversas áreas, nas principais universidades do país.
No mais, a notícia que você traz não diz nada sobre a universidade. Se as universidades estão recebendo calouros despreparados e têm que abdicar de sua função para ensinar o bê-a-bá, isso quer dizer que há falência na educação básica, não na universidade. Nessa notícia, a universidade é vítima do problema alheio, não sede de um problema próprio.
Tenho legítimos pensamentos contrários de uma criança frequentar uma sala de aula antes dos seis anos. Pais educam, professores ensinam!